Fim
Além dos confins da reminiscência,
Adentro do coração subserviente,
Encontrei, com pejo, a inconveniência
De um amor circunscrito eternamente.
Pássaro de asas soltas que retornou,
Para onde viera, sem dizer o seu nome…
E a imatura alma insana, assim, ousou:
Matar seu arbítrio como quem mata a fome!
E rasgam-se de medo os olhos fulgentes;
De dor impreterível que não alieno a mim…
Caem dentro do peito as lágrimas videntes
Deixando nos lábios o amargo do meu fim…
Madeira, 26 de Junho de 2008
Adentro do coração subserviente,
Encontrei, com pejo, a inconveniência
De um amor circunscrito eternamente.
Pássaro de asas soltas que retornou,
Para onde viera, sem dizer o seu nome…
E a imatura alma insana, assim, ousou:
Matar seu arbítrio como quem mata a fome!
E rasgam-se de medo os olhos fulgentes;
De dor impreterível que não alieno a mim…
Caem dentro do peito as lágrimas videntes
Deixando nos lábios o amargo do meu fim…
Madeira, 26 de Junho de 2008