Monday, July 28, 2008
Wednesday, July 16, 2008
Monday, July 14, 2008
Propensões
Suponho que haja pessoas, cuja propensão para a "asneira" seja mais evidente do que para outras... Ora, eu, decididamente, faço parte do lote das mais propensas a "asneirar"...
Por mais voltas que dê, por mais que tente "fintar" esta minha tendência, parece-me que é algo que, simplesmente, não se quer alienar de mim...
Por mais voltas que dê, por mais que tente "fintar" esta minha tendência, parece-me que é algo que, simplesmente, não se quer alienar de mim...
Depois, procuro atribuir "culpas", arranjar um bode expiatório, quando a única e verdadeira culpada sou eu...
Fraqueza?! Mera estupidez?!
Haverão, com certeza, possibilidades ilimitadas para justificar/ camuflar a minha conduta muito pouco ortodoxa...
Poderei atribuir culpas aos meus desvaneios líricos ou a essa luta titânica que trava o meu coração é a minha razão? Poderei culpar as "circunstâncias"; os impulsos incontroláveis ou deixar-me aquietar pela mera impotência de reverter o jogo a meu favor...
Se acabou, não sei!... Se é apenas mais um "desvio" do rumo que queria seguir, também não o sei dizer...
Queria sair destas "areias movediças", mas quanto mais me afasto mais sinto como que fosse puxada para trás, por forças concêntricas... Tento me desenvencilhar, mas não consigo desatar os nós...
Fico a ver a vida fluir diante dos meus olhos e a sentir que não a controlo mais, que me perdi ainda antes de me achar!...
Temo por mim... Temo por quem sou...
Temo pelos caminhos sinuosos por onde esta vida me levou...
Wednesday, July 09, 2008
Our farewell...
Que sejas feliz...
Fim
Além dos confins da reminiscência,
Adentro do coração subserviente,
Encontrei, com pejo, a inconveniência
De um amor circunscrito eternamente.
Pássaro de asas soltas que retornou,
Para onde viera, sem dizer o seu nome…
E a imatura alma insana, assim, ousou:
Matar seu arbítrio como quem mata a fome!
E rasgam-se de medo os olhos fulgentes;
De dor impreterível que não alieno a mim…
Caem dentro do peito as lágrimas videntes
Deixando nos lábios o amargo do meu fim…
Madeira, 26 de Junho de 2008
Adentro do coração subserviente,
Encontrei, com pejo, a inconveniência
De um amor circunscrito eternamente.
Pássaro de asas soltas que retornou,
Para onde viera, sem dizer o seu nome…
E a imatura alma insana, assim, ousou:
Matar seu arbítrio como quem mata a fome!
E rasgam-se de medo os olhos fulgentes;
De dor impreterível que não alieno a mim…
Caem dentro do peito as lágrimas videntes
Deixando nos lábios o amargo do meu fim…
Madeira, 26 de Junho de 2008