Silêncio
Não queria sentir o que sinto. Não queria guardar o que guardo. Queria libertar esta ânsia; deixar partir de vez esta dúvida que me atravessa…
Queria ser audaz e falar. Queria ter coragem e contar coisas que não ouso contar a ninguém… Queria não querer isto que quero!... Queria ser só eu e mais nada, sem este estorvo que é sentir, que é pensar!... Penso em ti e não sou capaz de deixar-te morrer no meu pensamento. Queria arrancar-te dos meus dias; banir-te de mim…
Sou fraca e sempre fraquejo! Sou pequena diante do que almejo! O meu querer não me basta… Sei que involuntariamente tu és omnipresente: estás em tudo! E como odeio essa tua omnipresença, como repudio esse teu “estares presente sem estares”… Odeio-te, mas porque não te odeio… Detesto-te, porque não te consigo detestar… És ruim!
Não me deverias fazer falta, não te deveria lembrar: não mereces! És sempre tu quem me esquece. És sempre tu que me ensandece. És vil!
Enredas-me num novelo de mentiras, de falsos moralismos. Não tens audácia de ousar, por isso te insinuas! És hedonista! Pouco para ti importa que não seja o carpe diem! Cada dia para ti é como que fosse o derradeiro, por isso vives de atropelos… Atropelas os sentimentos de quem ousa sentir, de quem ousa contar!...
Eu calo-me e calarei o que em mim possa falar… Se preciso cobrirei meus olhos para que não te possam dizer o que a boca reprime… Está inscrito em mim o quanto te quero, mas a minha cabeça não te quer querer… Vivo nesta incerteza constante, onde a tua ausência me faz sombra e a tua presença me alumia… Quem te deu o poder de me entorpeceres assim…? Não queria este sentimento. Dou-to de boa vontade. Leva-o para longe de mim! Afasta-o de mim!
Deixa que eu viva sem tua sombra, sem o teu fantasma, sem o teu domínio. Erguerei uma muralha entre nós! Quero-te, mas longe! Longe de mim e perto de quem te possa ter… Eu não posso! Causas-me sofrimento!...
Volta de onde vieste! Tu que nada de bom auguras…
Quero que morra em mim esta sina de querer-te tanto e este tamanho desencanto que é querer-te plenamente para mim…
Queria ser audaz e falar. Queria ter coragem e contar coisas que não ouso contar a ninguém… Queria não querer isto que quero!... Queria ser só eu e mais nada, sem este estorvo que é sentir, que é pensar!... Penso em ti e não sou capaz de deixar-te morrer no meu pensamento. Queria arrancar-te dos meus dias; banir-te de mim…
Sou fraca e sempre fraquejo! Sou pequena diante do que almejo! O meu querer não me basta… Sei que involuntariamente tu és omnipresente: estás em tudo! E como odeio essa tua omnipresença, como repudio esse teu “estares presente sem estares”… Odeio-te, mas porque não te odeio… Detesto-te, porque não te consigo detestar… És ruim!
Não me deverias fazer falta, não te deveria lembrar: não mereces! És sempre tu quem me esquece. És sempre tu que me ensandece. És vil!
Enredas-me num novelo de mentiras, de falsos moralismos. Não tens audácia de ousar, por isso te insinuas! És hedonista! Pouco para ti importa que não seja o carpe diem! Cada dia para ti é como que fosse o derradeiro, por isso vives de atropelos… Atropelas os sentimentos de quem ousa sentir, de quem ousa contar!...
Eu calo-me e calarei o que em mim possa falar… Se preciso cobrirei meus olhos para que não te possam dizer o que a boca reprime… Está inscrito em mim o quanto te quero, mas a minha cabeça não te quer querer… Vivo nesta incerteza constante, onde a tua ausência me faz sombra e a tua presença me alumia… Quem te deu o poder de me entorpeceres assim…? Não queria este sentimento. Dou-to de boa vontade. Leva-o para longe de mim! Afasta-o de mim!
Deixa que eu viva sem tua sombra, sem o teu fantasma, sem o teu domínio. Erguerei uma muralha entre nós! Quero-te, mas longe! Longe de mim e perto de quem te possa ter… Eu não posso! Causas-me sofrimento!...
Volta de onde vieste! Tu que nada de bom auguras…
Quero que morra em mim esta sina de querer-te tanto e este tamanho desencanto que é querer-te plenamente para mim…
Olha mais uma com um ponto de interregoção no lugar da cabeça... :)
Bjos
ai mãe...