Mau exemplo?!
Excertos de um "desabafo terapêutico":
«Uma vez mais sinto-me num impasse… Parece que as pessoas saem da minha vida com a mesma rapidez com que entram!
De momento, os pensamentos giram como numa intempérie e nada parece acalmar esta ânsia desmesurada de conhecer a verdade dos factos. Antes quero "morrer de uma só vez” que ir “morrendo aos poucos” e ir perdendo aos poucos a noção das coisas e de mim mesma…
De um dia para o outro a realidade muda tanto que nem existe o “tempo” para assimilar/ equilibrar as mudanças! Sinto-me insegura, desorientada e sem saber o rumo a seguir: perdi o meu norte!
E o que me incomoda é que é tudo tão já “visto e revisto”, um tremendo “déjà vu” do passado… Invariavelmente serei eu que ficarei “desamparada” sem ter bem a noção dos motivos pelos quais a solidão acaba por ser sempre a minha última companhia… Provocarei eu urticária às pessoas? Terei eu um feitio tão “intragável” que afasta as pessoas de mim? Não sei que problema carrego eu, que má sina é esta que nunca me leva a bom porto…
Às vezes penso que sou um verdadeiro fracasso, que sou incapaz de me manter minimamente feliz por dois segundos, sem que num terceiro me desabe o mundo sobre a cabeça!
Será que não mereço um pouco de felicidade? Serei eu um ser tão desprezível e indigno de ser feliz?
Os dias passam, os anos passam e as angústias sucedem-se umas atrás das outras. Temo ser incapaz de lutar contra a maré; ser incapaz de conter este pessimismo quando tudo o que vislumbro é uma extensa névoa.
E insisto em ler nas entrelinhas os “sinais” que me façam perceber no que falhei, em que ponto deixei de ter um comportamento correcto…
Mas ler nas entrelinhas é sempre demasiado duvidoso, dada a subjectividade das interpretações, e assim vou vivendo de “hipóteses” e de “possibilidades” mais ou menos (i)lógicas.
Sinto que não posso fazer mais, que estou impotente para reverter o rumo desta situação. Sei que tenho que abrir o coração de “par em par” e deixar que os sentimentos se exprimam em palavras…
De momento, os pensamentos giram como numa intempérie e nada parece acalmar esta ânsia desmesurada de conhecer a verdade dos factos. Antes quero "morrer de uma só vez” que ir “morrendo aos poucos” e ir perdendo aos poucos a noção das coisas e de mim mesma…
De um dia para o outro a realidade muda tanto que nem existe o “tempo” para assimilar/ equilibrar as mudanças! Sinto-me insegura, desorientada e sem saber o rumo a seguir: perdi o meu norte!
E o que me incomoda é que é tudo tão já “visto e revisto”, um tremendo “déjà vu” do passado… Invariavelmente serei eu que ficarei “desamparada” sem ter bem a noção dos motivos pelos quais a solidão acaba por ser sempre a minha última companhia… Provocarei eu urticária às pessoas? Terei eu um feitio tão “intragável” que afasta as pessoas de mim? Não sei que problema carrego eu, que má sina é esta que nunca me leva a bom porto…
Às vezes penso que sou um verdadeiro fracasso, que sou incapaz de me manter minimamente feliz por dois segundos, sem que num terceiro me desabe o mundo sobre a cabeça!
Será que não mereço um pouco de felicidade? Serei eu um ser tão desprezível e indigno de ser feliz?
Os dias passam, os anos passam e as angústias sucedem-se umas atrás das outras. Temo ser incapaz de lutar contra a maré; ser incapaz de conter este pessimismo quando tudo o que vislumbro é uma extensa névoa.
E insisto em ler nas entrelinhas os “sinais” que me façam perceber no que falhei, em que ponto deixei de ter um comportamento correcto…
Mas ler nas entrelinhas é sempre demasiado duvidoso, dada a subjectividade das interpretações, e assim vou vivendo de “hipóteses” e de “possibilidades” mais ou menos (i)lógicas.
Sinto que não posso fazer mais, que estou impotente para reverter o rumo desta situação. Sei que tenho que abrir o coração de “par em par” e deixar que os sentimentos se exprimam em palavras…
(...) Os caminhos para dissipar estas dúvidas são ermos, agrestes e sinuosos mas só eu os posso percorrer.
Por agora vou calcorreando os pensamentos alojados na mente e tentando encontrar sentimentos objectivos e a melhor forma de materializá-los em palavras!
Custa-me muito expressar o que sinto – sempre me custou – mas suponho que não posso fugir por muito mais tempo desta verbalização!...
(...) Sinto-me verdadeiramente frustrada pois não consigo estabelecer qualquer correlação, qualquer teoria… Enfim, é tudo obscuro e incerto!
(...) Porque é que é tão difícil dizer o que sentimos, expressar o que nos vai na alma…? Não devia ser assim! Devia acontecer tudo de forma natural e espontânea.
(...)Nada nem ninguém me pode valer neste meu “pequeno” drama, porque só eu conheço o âmago deste meu sentir…
Apetecia-me tanto “não ser eu”, estar noutra “pele” qualquer… Estou saturada desta minha existência confusa; farta destes sentimentos contraditórios… Acima de tudo, estou farta de que nada na minha vida ganhe um sentido definido.
Se não sou um “falhanço existencial” não sei o que serei… Às vezes pergunto-me: porque estou no mundo se nada do que faço dá certo…?
Como li algures, se não servir para mais nada ao menos sirvo de mau exemplo»…
Por agora vou calcorreando os pensamentos alojados na mente e tentando encontrar sentimentos objectivos e a melhor forma de materializá-los em palavras!
Custa-me muito expressar o que sinto – sempre me custou – mas suponho que não posso fugir por muito mais tempo desta verbalização!...
(...) Sinto-me verdadeiramente frustrada pois não consigo estabelecer qualquer correlação, qualquer teoria… Enfim, é tudo obscuro e incerto!
(...) Porque é que é tão difícil dizer o que sentimos, expressar o que nos vai na alma…? Não devia ser assim! Devia acontecer tudo de forma natural e espontânea.
(...)Nada nem ninguém me pode valer neste meu “pequeno” drama, porque só eu conheço o âmago deste meu sentir…
Apetecia-me tanto “não ser eu”, estar noutra “pele” qualquer… Estou saturada desta minha existência confusa; farta destes sentimentos contraditórios… Acima de tudo, estou farta de que nada na minha vida ganhe um sentido definido.
Se não sou um “falhanço existencial” não sei o que serei… Às vezes pergunto-me: porque estou no mundo se nada do que faço dá certo…?
Como li algures, se não servir para mais nada ao menos sirvo de mau exemplo»…
DIAGNÓSTICO: estado emocional confuso.
PRESCRIÇÃO: o remédio que tudo cura: o tempo!!!
E eu que não nomeei nenhum porta-voz....