Vou contemplando pela última vez os espaços, os sonhos, as recordações...
Na mente um espaço difuso; uma percepção excepcionalmente diferente...
Sinto-me mais amadurecida, embora mais fria...
Por vezes sinto-me incapaz de sentir, de conter em mim algum sentimento...
Sinto um vazio; um vácuo de mim dentro de mim mesma...
Vou caminhando imperecível na névoa;
Vou sucumbindo de quando em quando...
Vou carregando na alma o peso dos dias a ruir entre meus dedos...
Sigo e almejo que, um dia, nada mais sejas que o leve perfume na brisa do esquecimento...
Bonito, sim senhor! Mas leva sempre na alma este céu, estas casas, este mar... Bjo