Há um ano era assim...
Ser feliz?! Não mereço; não alcanço…
Ergo o mastro ao memorial desalento!...
Mas ainda assim não me canso
De me embrenhar neste tormento…
Acercando-me das bofetadas que me dão,
Ensandeço de dor, mas volto a outra face…
E doendo como um punhal no coração,
Imploro a um amor que me trespasse…
Oxalá eu cure as feridas no meu peito,
E ache no que Deus me dá o bem feito
Em cada dia triste em que me levanto…
Só eu sei quanta é minha tristeza
De saber em primavera a natureza
E cá dentro doer tanto, tanto, tanto…
Madeira, 29 de Março de 2005
Ergo o mastro ao memorial desalento!...
Mas ainda assim não me canso
De me embrenhar neste tormento…
Acercando-me das bofetadas que me dão,
Ensandeço de dor, mas volto a outra face…
E doendo como um punhal no coração,
Imploro a um amor que me trespasse…
Oxalá eu cure as feridas no meu peito,
E ache no que Deus me dá o bem feito
Em cada dia triste em que me levanto…
Só eu sei quanta é minha tristeza
De saber em primavera a natureza
E cá dentro doer tanto, tanto, tanto…
Madeira, 29 de Março de 2005