Soneto da Incerteza
Fito a ponte com um olhar taciturno,
E as águas correm como que nada fosse...
A vida se embriaga pelo perfume nocturno,
Do vento que passa com um aroma doce!...
...O amanhã não o leio nas estrelas!
E cansada me deito de as tentar entender...
As ânsias que existem, tento esquecê-las,
No medo de um dia ter de as reconhecer!...
Nas palavras que escrevo, vou meditar...
Nas entranhas do teu ser, vou repousar,
E pensar que, afinal, tudo está consumado...
Se nesta vida nada é perene,
Só o amor me dará a graça solene,
De um destes dias acordar a teu lado...
Madeira, 19 de Setembro de 2005
E as águas correm como que nada fosse...
A vida se embriaga pelo perfume nocturno,
Do vento que passa com um aroma doce!...
...O amanhã não o leio nas estrelas!
E cansada me deito de as tentar entender...
As ânsias que existem, tento esquecê-las,
No medo de um dia ter de as reconhecer!...
Nas palavras que escrevo, vou meditar...
Nas entranhas do teu ser, vou repousar,
E pensar que, afinal, tudo está consumado...
Se nesta vida nada é perene,
Só o amor me dará a graça solene,
De um destes dias acordar a teu lado...
Madeira, 19 de Setembro de 2005