A inércia dos dias...
O Fernando Pessoa, esse grande génio da nossa literatura, tem num dos seus inúmeros poemas um que verso que diz:
"Não sei o que faça,
Não sei o que penso,
O frio não passa
E o tédio é imenso"...
Ò homem, tu realmente eras um visionário; um futurista... Como poderias tu saber que nesse longíquo ano de 2005, haveria de existir uma criatura que sentiria esse tédio visceral que lhe corrói os pensamentos?!
À parte o frio, que ainda não chegou, sinto que poderia ter escrito por meu próprio punho algo semelhante...
Talvez o "frio" seja aquilo que sente o meu coração... Uma estranha saudade que me dilacera por dentro...
Os minutos sucedem-se, as horas passam e tudo se mantém...
E nesta sucessão de coisas, mas de coisa alguma, passeio o meu pensamento atordoado pela inércia dos dias...
"Não sei o que faça,
Não sei o que penso,
O frio não passa
E o tédio é imenso"...
Ò homem, tu realmente eras um visionário; um futurista... Como poderias tu saber que nesse longíquo ano de 2005, haveria de existir uma criatura que sentiria esse tédio visceral que lhe corrói os pensamentos?!
À parte o frio, que ainda não chegou, sinto que poderia ter escrito por meu próprio punho algo semelhante...
Talvez o "frio" seja aquilo que sente o meu coração... Uma estranha saudade que me dilacera por dentro...
Os minutos sucedem-se, as horas passam e tudo se mantém...
E nesta sucessão de coisas, mas de coisa alguma, passeio o meu pensamento atordoado pela inércia dos dias...
E dura, e dura e dura... É o chamado "tédio duracell"...