Quem me dera ser constante,
Nos passos inseguros do meu caminhar…
Não mais me perder de tão ofegante,
Nas voltas estonteantes do meu pensar!
Outra ser – de espírito fulgurante! –
Ave solta no seu pujante esvoaçar! Mas,
Quanto mais almejo esse instante,
Mais me sinto trémula a hesitar…
É-me contrário todo o simplismo,
A arte de viver sem o cataclismo
De meditar apaixonadamente e sem fim…
Tantas vezes, ao parar, emudeço,
E por raiva frequentemente entorpeço
Nas voltas ébrias que dou dentro de mim…
Nos passos inseguros do meu caminhar…
Não mais me perder de tão ofegante,
Nas voltas estonteantes do meu pensar!
Outra ser – de espírito fulgurante! –
Ave solta no seu pujante esvoaçar! Mas,
Quanto mais almejo esse instante,
Mais me sinto trémula a hesitar…
É-me contrário todo o simplismo,
A arte de viver sem o cataclismo
De meditar apaixonadamente e sem fim…
Tantas vezes, ao parar, emudeço,
E por raiva frequentemente entorpeço
Nas voltas ébrias que dou dentro de mim…